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Questionado sobre o apoio que o estado vem recebendo do Governo Federal, o secretário Marcelo Werner afirmou, nesta última quarta-feira (4), que o aporte em equipamentos e policiais vem por parte da Secretaria Nacional de Segurança Pública, e não é sinônimo de uma intervenção federal. O secretário falou com a imprensa durante o Workshop (Re) Alinhando Dados para a Promoção da Paz e de Políticas de Segurança e Prevenção à Violência na Bahia.

Segundo ele, a situação atual é de repactuação do pacto federativo, série de regras que dividem responsabilidades entre União, estados e municípios, e a Secretaria Nacional tem apoiado outros estados além da Bahia.

“Não há de se falar de intervenção federal, até porque a intervenção federal preconiza requisitos objetivos na Constituição Federal, acima de tudo, e preconiza que o governo estadual não tem controle do que está acontecendo na segurança pública da Bahia. No nosso caso, não. Nós temos ações, temos trabalhos que estão sendo realizados, temos números a ser apresentados”, disse.

Werner afirmou, ainda, que a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), integração entre os governos estadual e federal implantada na Bahia em agosto, é uma diretriz nacional, que era planejada desde que ele fazia parte do setor de Crime Organizado da Polícia Federal.

“Nesse apoio, o que é novo, na verdade, é a coordenação, o apoio do órgão federal às várias secretarias de Segurança Pública do país, seja facilitando a destinação e o uso dos recursos através do Fundo Nacional de Segurança Pública para os estados, seja eventualmente com esse aporte que está sendo realizado para todos os estados da Federação. Na verdade, a FICCO, quando chega, já vem com esse viés de fortalecimento, integração e de um aporte maior da Polícia Federal no contexto da Segurança Pública”, declarou. Correio da Bahia