Fotos: Renan Pinheiro/TV Bahia

A reabertura do comércio de rua em Salvador, que começou a partir das 10h desta sexta-feira (24), foi marcada por movimento intenso de pessoas. Na Avenida Sete, o principal ponto do comércio de rua da capital baiana, as calçadas eram ocupadas por muita gente. Todas, no entanto, estavam com utilizando as máscaras de proteção.

Em algumas lojas, como uma que vende produtos entre R$ 10 e R$ 20, houve fila na porta. O distanciamento, entretanto, foi obedecido. A primeira fase da flexibilização do comércio em Salvador foi anunciada na quinta-feira (23), pelo prefeito ACM Neto. Foi possível a implementação dessa primeira etapa, após a taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 ficaram abaixo de 75% por cinco dias consecutivos.

Nesse primeiro momento, podem abrir de forma presencial os shoppings centers e centros comerciais correlatos, bem como lojas de rua acima de 200 metros quadrados [as lojas com área inferior já podiam abrir]. Na região da Baixa dos Sapateiros, outro local importante do comércio de rua de Salvador, os lojistas estavam esperançosos com a retomada das atividades.

“Tenho 21 anos de comércio aqui na Baixa dos Sapateiros. As lojas estão preparadas pra atender os clientes. Nesse período de dificuldade, a Baixa dos Sapateiros é o lugar pra se comprar barato e fazer economia”, falou um dos comerciantes.

De acordo com a prefeitura, para funcionar, as lojas de rua devem seguir protocolos, como autorização de funcionamento apenas de segunda a sexta, das 10h às 16h; limitação de uma pessoa a cada nove metros quadrados; estacionamento restrito a 50% da capacidade para aqueles com mais de 10 vagas; atendimento prioritário para grupos de risco; proibição de eventos presenciais e de consumo de alimentos no local.

Movimento na Avenida Sete, em Salvador, é intenso no primeiro dia de reabertura do comércio de rua — Foto: Renan Pinheiro/TV Bahia

Loja que vende produtos entre R$ 10 e R$ 20 teve fila na porta — Foto: Renan Pinheiro/TV Bahia