EC Vitória

O Vitória está disputando todas as competições da temporada 2021 com apenas um elenco. Já o Bahia é representado no Campeonato Baiano por um time de transição, treinado pelo auxiliar Cláudio Prates. Por conta disso, o rubro-negro vai encarar no clássico estadual um tricolor diferente daquele que venceu por 1×0 no último sábado (13), no Barradão, pela Copa do Nordeste.

Apesar disso, o comandante do Leão não acredita que o Vitória seja favorito a vencer o duelo das 18h desta quarta-feira (17), em Pituaçu. “Não tem favoritismo. Em Ba-Vi nunca existiu isso, independentemente do momento em que as equipes estejam. O que vai fazer a equipe favorita é o comportamento dentro da partida”, afirmou Rodrigo Chagas, que quer o time focado como ocorreu no final de semana.

“Temos que ter os pés no chão. Ganhamos um clássico, um Ba-Vi importante, mas nada mais. Temos ainda um longo caminho, seja no Baiano ou na Copa do Nordeste. Temos que ter tranquilidade e discernimento para que a gente possa jogo a jogo ter uma participação muito positiva”, ponderou Chagas.

Na avaliação do treinador é possível até que o Vitória encontre mais dificuldade diante do time de aspirantes do Bahia. “É Ba-Vi, independentemente de quem vai estar representando o Bahia. Acredito até que o time de transição, em termos de intensidade, possa vir a dar mais, até porque eles são garotos buscando sua oportunidade. Vai ser um time muito rápido, de muita velocidade”, afirmou.

Bahia e Vitória somam quatro pontos cada no estadual. O rubro-negro leva a melhor no saldo de gols (1 contra 0) e por isso aparece na 6ª colocação, enquanto o tricolor está em 7º lugar. Apenas os quatro primeiros colocados avançam às semifinais. Atlético de Alagoinhas e Juazeirense, com nove pontos cada, são líder e vice-líder, respectivamente.

“Sabemos da importância do jogo e do momento no Campeonato Baiano. Precisamos do resultado para dar um salto maior na classificação. A gente sabe que Cláudio (Prates) faz um trabalho muito bom e a gente tem que estar muito precavido do que pode acontecer nessa partida. Independente de jogar o time A ou o time de transição, a gente tem que ter o respeito, como houve até hoje, e aí dentro de campo temos que colocar a nossa forma de jogar, que não muda muito do que a gente vem jogando”, disse Rodrigo Chagas. (Correio da bahia)