O governador Rui Costa voltou a falar com otimismo sobre a realização do Carnaval em Salvador no ano de 2022. Para a realização da festa, o gestor afirmou que basta que as vacinas sejam aplicadas. E, na visão do governador, um dos impeditivos para a chegada de mais imunizantes ao Brasil é a Anvisa. Rui já criticou o órgão diversas vezes por conta da não liberação da vacina russa Sputnik V.

A Bahia já garantiu a compra de 9,7 milhões de doses, que seriam capazes de vacinar totalmente cerca de um terço da população do estado. “Vi que repercutiu muito a minha fala sobre o Carnaval. Eu sigo otimista e, se depender dos governadores, vamos garantir o Carnaval em 2022. Basta liberar as vacinas que nós vamos comprar. É preciso, no entanto, que a Anvisa colabore e tenha boa vontade para salvar vidas humanas”, escreveu Rui em sua conta no Twitter.

Na última terça-feira (11), o governador já tinha dito que não vacinar todo o Brasil ainda em 2021 seria “barbeiragem”. “Temos todas condições de vacinar toda a população brasileira até o final do ano. É ‘barbeiragem’ e incompetência, se até o final do ano não tivermos feito. Mas não só o carnaval, mas o verão. A volta do turismo a partir de janeiro”, disse o Governador.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, é mais um no time de otimistas sobre a realização da maior festa do mundo no ano que vem. Bruno já afirmou que o Carnaval pode ser realizado caso grande parte da população esteja vacinada pelo menos até o próximo mês de outubro.

“Sem a certeza das doses, porém, não há como prever uma data para realização do Carnaval, não dá para saber se poderemos fazer nos mesmos moldes do Carnaval tradicional. Vai depender se todos atores tiverem condição de participar. E há uma preocupação de fazer isso antes do mês de outubro, para não ficar muito próximo do Carnaval de 2022”, disse o prefeito.

De acordo com a secretaria de Saúde da Bahia, 1,3 milhão de pessoas já receberam as duas doses da vacina no estado e estão totalmente imunizadas. Isso equivale a menos de 10% da população da Bahia. Já 1,6 milhão de pessoas receberam apenas a primeira dose do imunizante. (Correio da Bahia)