Após o Conselho Estadual de Educação alegar ter recebido um versão “precária” do currículo estadual para educação infantil e ensino fundamental tendo como referência a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) por parte da Secretaria de Educação do Estado (SEC), a pasta se defendeu sob o argumento de que “incompletude é diferente da condição precária”.

O superintendente de Políticas para a Educação Básica do Estado, Ney Campello, reconheceu que a versão entregue ao Conselho possui algumas tendências, mas também afirmou que o currículo foi elaborado com a participação do Conselho, além de outras entidades, através de um comitê, e que a entidade tem ciência do conteúdo. “O documento foi construído com o próprio Conselho ao longo de 2018”, explicou Campello que garantiu também que o texto completo será entregue até a próxima quarta-feira (30).

“Entregamos a versão ao Conselho Estadual faltando a parte de redação final, revisão ortográfica e revisão gráfica, que é a parte mais estética do documento, isso foi no mês de dezembro e ficou de ser entregue ao Conselho a versão completa no mês de janeiro”, esclareceu.

O superintendente disse ainda que havia o desejo de iniciar a implementação do novo currículo referencial na semana pedagógica de 2019, mas que não será possível uma vez que o Conselho precisa de tempo e não possui prazo para submeter o documento a análise segundo informações do Bahia Notícias.