A semana do Bahia vai ser intensa e com pouco tempo para descanso. Depois de um giro de sete partidas fora de casa entre fevereiro e março, o tricolor vai para mais uma maratona de duelos decisivos longe dos seus domínios.

Ao todo, o Bahia vai ter três “finais” nos próximos sete dias, por três competições diferentes. A primeira delas é nesta quarta-feira (27), quando enfrenta o Atlético de Alagoinhas, às 21h30, no Carneirão, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Baiano.

No estadual, a vida do time está bem encaminhada. Como venceu o jogo de ida por 3×0, na Fonte Nova, o Bahia pode perder por até dois gols de diferença que ainda se garante na decisão. Para avançar sem a necessidade de decidir nos pênaltis, o Carcará precisa de pelo menos quatro gols de vantagem. Mas nem por isso o pessoal no Fazendão dá a fatura como liquidada. Cautela é a palavra.

“Em relação a esse jogo do Atlético, a gente precisa estar muito concentrado. Tem vantagem, mas não tem nada decidido. A gente sabe como as coisas acontecem. Do outro lado é uma equipe que joga muito futebol. Na ida, eles vieram de uma forma diferente. Acabaram ultrapassando nível da competividade em alguns momentos, abusaram de alguns lances mais violentos mesmo, chegadas diferentes. Mas, se eles quiserem jogar futebol, é uma equipe que sabe jogar, tem competência para isso. A gente precisa estar preparado para esse jogo”, explicou o técnico Enderson Moreira.

Logo depois do jogo em Alagoinhas, o Esquadrão vai até São Luís do Maranhão onde, no sábado, enfrenta o Sampaio Corrêa pela última rodada da Copa do Nordeste. É aí que a vida do tricolor está mais complicada. Quinto colocado do Grupo B, com 12 pontos, o Bahia está a um do CSA, primeiro time dentro da zona de classificação, e não depende apenas das próprias forças para chegar às quartas de final.

Questionado sobre a situação, Enderson criticou o regulamento. Com os mesmos 12 pontos que tem, o Bahia seria líder no Grupo A, com dois pontos a mais que o Fortaleza, que lidera a chave com 10.

“A gente teve supremacia da nossa chave em relação a outra, teve problemas, resultados ruins, principalmente em casa, a derrota para o Sergipe, empates com CRB e Vitória, que são resultados que acontecem. Hoje a gente depende de alguns resultados, mas tem que fazer primeiro a nossa parte. Tenho que ficar preocupado em controlar o que a gente pode fazer”, afirmou o comandante.

O giro longe da capital baiana será fechado no dia 2 de abril, quando o Bahia pega o CRB, em Maceió, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. A volta está marcada para o dia 9, em Salvador.

Desfalque
Quem está fora das decisões do tricolor é o zagueiro Jackson. Ontem ele passou por cirurgia após levar uma cotovelada no jogo contra o Salgueiro e sofrer fratura na face. A tendência é de que o defensor desfalque o time por pelo menos dois meses segundo informações do Correio da Bahia. Foto: EC Bahia