Haeckel Dias | Ascom-PCBA.

Os três homens presos na quarta-feira (22), suspeitos de matar e esquartejar o jovem Thiago Tavares dos Santos, de 24 anos, no bairro de Cassange, em Salvador, negaram participação no crime. A vítima desapareceu no dia 15 de maio após ter um surto psicótico, em Cajazeiras, onde morava. O corpo dele foi localizado um dia depois.

“Eles estavam lá presente, mas negam a participação no homicídio e esquartejamento. As investigações estão em curso e nós não estamos excluindo a participação de outras pessoas”, disse a delegada Zaira Pimentel, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico) e responsável pelas investigações do caso.

De acordo com informações da Polícia Civil, uma semana após a localização da vítima, os suspeitos foram identificados e tiveram os mandados de prisão cumpridos. Quatro suspeitos se apresentaram na sede da 1ª DH/Atlântico, acompanhados de advogados. Três na quarta (22) e um nesta quinta-feira (23).

Até esta quinta-feira (23), as investigações indicam a participação de cinco envolvidos, sendo três integrantes de um grupo criminoso, com forte atuação na localidade do Parque São Cristóvão.

Conforme a PC, a principal linha de investigação sobre a motivação do crime aponta para a retaliação dos criminosos, que alegaram que Thiago Tavares invadiu a casa de uma mulher, no Parque São Cristóvão. A moradora, assustada, teria gritado e os autores do crime foram ao local, o retiraram do imóvel e levaram para um matagal, onde cometeram o crime.

Um dos suspeitos de envolvimento no homicídio, identificado como Carlos Eduardo do Carmo Oliveira, foi assassinado e o corpo foi localizado em uma área de mata, no Parque São Cristóvão, na sexta-feira (17). A morte dele também é apurada pela 1ª DH/ Atlântico.

“Eu gostaria de ressaltar a população que aquelas pessoas que contribuem com a fuga de indivíduos procurados pela Justiça, cometem o crime de favorecimento real. De outra banda, a população que quer ajudar a Polícia Civil pode fazer pelo 181, onde é assegurado total anonimato”, afirmou Zaira Pimentel. G1