O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, afirmou ter sido consultado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) sobre a indicação do general Fernando Azevedo e Silva para o Ministério da Defesa. “Hoje pela manhã, fui consultado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro sobre a indicação de Fernando Azevedo e Silva e prontamente disse que seria uma excelente escolha”, disse Toffoli.

 

Azevedo e Silva, general da reserva do Exército, é atualmente assessor da presidência do STF. “No período em que está no Supremo Tribunal Federal, o general conquistou a todos, ministros e servidores, e está sendo um grande colaborador nos temas envolvendo políticas de segurança. Desejo sucesso ao General Fernando na sua nova missão”, afirmou o ministro.

 

O presidente do Supremo Tribunal também elogiou a carreira do general e citou sua experiência como credencial para assumir o cargo. “Certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil. Seu perfil técnico, sua dedicação ao serviço público e sua visão republicana são aspectos fundamentais para a nova missão na administração pública federal”, disse Toffoli.

 

“O compromisso do general Fernando Azevedo e Silva com o país pode ser identificado na larga experiência durante os 45 anos de serviços dedicados à carreira militar e também nos três Poderes da República”, afirmou Toffoli. Mais tarde, o presidente eleito disse que a escolha de Azevedo e Silva não foi uma sugestão de Toffoli. “Ouço muito o general Heleno para bater o martelo nestas questões aí”, declarou.

 

O general foi nomeado para o cargo em 27 de setembro, duas semanas após Toffoli assumir a presidência do STF. Azevedo e Silva deverá suceder no cargo o também general da reserva do Exército Joaquim Silva e Luna, primeiro militar a comandar a pasta desde sua criação, em 1999.

 

O futuro ministro tem um extenso currículo dentro das Forças Armadas, incluindo os cargos de chefe do Estado-Maior do Exército e Comandante Militar do Leste, além de ter sido o chefe da Autoridade Pública Olímpica dos Jogos Rio 2016. Ao Ministério da Defesa, compete instituir políticas ligadas à defesa e à segurança do país e dirigir as três Forças Armadas –Exército, Marinha e Aeronáutica–, que devem ter seus comandos trocados pelo novo governo. Uol