A chegada de um novo treinador costuma servir de incentivo para jogadores com poucas oportunidades. E no Bahia não é diferente. A contratação de Roger Machado, que substituiu Enderson Moreira há cerca de duas semanas, foi uma injeção de ânimo para alguns reservas. Entre eles o atacante Clayton, que trabalhou com o técnico no Atlético-MG, em 2017.

– O Roger é um grande treinador. Esses primeiros dias de trabalho foram muito positivos, o pessoal está entendendo o que ele quer e conseguindo executar. Conheço bem a filosofia dele e me encaixo nela, ele gosta de um jogo apoiado, com posse de bola e ofensividade – comentou o atacante.

Clayton atuou em cinco partidas na temporada, mas em apenas uma delas foi escalado junto ao time principal. Nas outras quatro, o atacante entrou em campo para compor uma formação alternativa. Em pouco mais de 200 minutos jogados, ele não marcou gols. A última vez que disputou um jogo oficial foi no fim de fevereiro.

O atacante avalia que o tempo parado antes de chegar ao Bahia ainda o prejudica. Ele sofreu uma cirurgia no joelho e perdeu praticamente toda a temporada 2018.

– Não foi fácil ficar oito meses afastado, a gente sempre quer estar em campo. Ver os companheiros de fora e não poder ajudar é a pior sensação para o atleta. Vou seguir me empenhando nos treinos para buscar o meu espaço no time titular – disse Clayton, que foi relacionado e ficou no banco no último fim de semana.

Na quinta-feira, o Bahia encara o Londrina pela Copa do Brasil, na Arena Fonte Nova. No domingo, será a vez de enfrentar o Bahia de Feira, em Salvador, na segunda partida da final do Campeonato Baiano. O primeiro jogo, realizado no Joia da Princesa, em Feira de Santana, terminou empatado em 1 a 1. Globoesporte Foto: EC Bahia