Foto: Marcos Corrêa/Arquivo/PR

A secretária de Saúde de Porto Seguro, Raíssa Soares, conhecida como Dra. Cloroquina, está sendo alvo de uma ação civil pública do Ministério Público da Bahia (MP-BA) por suposto ato de improbidade administrativa. No documento, o órgão, através da promotora Lair Faria Azevedo, aponta que a gestora desestimulou “a imunização da população contra o vírus da Covid-19 e estimulando a adoção de um suposto tratamento precoce”. De acordo com o MP-BA, a conduta de Raíssa vai contra a política de imunização do município, dos estados e outros países.

“[…] a requerida vem adotando pronunciamentos contrários ao plano de enfrentamento a pandemia Covid consistente em incentivar o uso do protocolo medicamentoso, cuja a eficácia não foi reconhecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, e desestimular a imunização da 2ª dose da vacina, apesar dos fabricantes e de todo o mundo prescreveram as duas doses da vacina para a completa imunização”. O MP-BA pede ainda que a gestora seja multada em R$ 50 mil.

Em nota enviada à imprensa, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) afirmou que teve reunião com a promotora no dia 15 de junho, quando falou sobre a representação que apresentou para que o Ministério Público da Bahia (MP-BA) acionasse Raissa. No dia 26 de abril, Hilton Coelho deu entrada em uma representação neste sentido. “Parabenizo o MP-BA por atuar de forma rigorosa e célere na defesa da vida ao promover ação civil pública contra a médica Raissa Soares, conhecida como ‘Doutora Cloroquina” que tem uma ação nefasta ao desestimular a imunização da população de Porto Seguro contra o vírus da Covid-19 e estimulando a adoção de um suposto tratamento precoce sem comprovação científica”, disse o parlamentar. Política Livre