O início de Campeonato Brasileiro do Bahia tem sido de poucos gols dos atacantes do time. Um gol melhor dizendo. Em cinco partidas disputadas na competição, o Tricolor balançou as redes cinco vezes. Entre os jogadores de ataque, apenas Rossi balançou as redes. Os três centroavantes do clube estão zerados na competição.
É fácil lembrar os autores dos gols do Bahia no Brasileirão. Ernando e Juninho, de cabeça contra o Bragantino, Rodriguinho, de pênalti diante do Coritiba, Rossi em jogada rápida contra o São Paulo e Marco Antônio aproveitando sobra contra o Palmeiras.
E o período de “gols contados” não é por falta de tentativa. Élber é o líder em finalizações do Bahia no Brasileirão, com 9 em cinco jogos. Logo atrás aparece Rodriguinho, com sete. Gilberto, Saldanha, Rossi e Clayson vêm atrás.
Entre os centroavantes, Gilberto, em quatro partidas disputadas, finalizou seis vezes. Saldanha, que entrou no decorrer de cinco jogos, chutou a gol cinco vezes. Já Fernandão tem uma finalização em um jogo disputado. O último negocia saída do clube e não deve ter nova oportunidade para melhorar os números.
E a seca de Gilberto é a que mais chama atenção. O atacante segue como artilheiro do Bahia na temporada, com sete gols marcados, mas não balança as redes há sete jogos, desde antes da pausa por conta da pandemia do coronavírus. No Campeonato Brasileiro de 2019, ele marcou 14 gols.
Gilberto sofreu estiramento no joelho no final de julho e, por isso, sequer jogou as finais do Campeonato Baiano e Copa do Nordeste. Antes da partida contra o Palmeiras, o atacante admitiu que ainda buscava retomar a melhor forma física.
– Minha parte física eu tenho que melhorar. Voltei de lesão para ajudar a equipe, treinei poucas vezes. Mas não perdi muito. Fiquei vinte e poucos dias parado. Queria ajudar o Bahia. Isso é o mais importante, fazer com que o clube chegue ao seu objetivo – disse.
Gilberto tem nova oportunidade de voltar a marcar na próxima quarta-feira, quando o Bahia encara o Flamengo, em Pituaçu, às 20h30 (horário de Brasília). Globoesporte