EC Bahia

A classificação às quartas de final da Copa do Brasil escorreu pelas mãos do Bahia. Na noite desta quarta-feira (4), o tricolor chegou a abrir 2×0 sobre o Atlético-MG, no Joia da Princesa, em Feira de Santana – placar que levava a decisão para os pênaltis -, mas viu o Galo descontar no segundo tempo e o triunfo por 2×1 não foi suficiente para o time baiano, que deu adeus ao torneio.

Em um primeiro tempo quase perfeito taticamente, o atacante Rossi e o lateral esquerdo Juninho Capixaba marcaram os gols do tricolor. O Atlético descontou no segundo tempo com Vargas, e se beneficiou da vantagem construída no jogo de ida, quando venceu por 2×0.

Além da eliminação, o Bahia deixa de embolsar R$ 3,45 milhões como cota de premiação. Como consolação, fica o fim do jejum de cinco jogos sem vencer e marcar gols. O Esquadrão agora vai voltar as atenções para a Série A. Neste sábado (7), o time visita o Cuiabá, na Arena Pantanal.

Bom primeiro tempo
Precisando vencer por pelo menos dois gols de diferença para forçar a decisão por pênaltis, o Bahia promoveu a estreia do argentino Mugni, que ficou com a vaga de Jonas no meio-campo. No gol, Matheus Teixeira retomou a condição de titular no lugar de Danilo Fernandes, machucado. Além disso, Matheus Bahia sentiu uma indisposição estomacal minutos antes do início da partida e deu lugar a Juninho capixaba

O tricolor começou a partida tentando propor o jogo e se manter no campo ofensivo, mas tinha certa dificuldade para passar pela defesa atleticana. Se não estava dando certo na jogada trabalhada, Rossi resolveu improvisar.

Aos 11 minutos, o atacante recebeu passe de Rodriguinho na entrada da área, matou no peito e mandou uma bomba que Everson não conseguiu segurar e viu o Bahia abrir o placar em Feira de Santana.

O gol animou os tricolores. O segundo quase saiu minutos depois. Dessa vez foi Rodriguinho quem arriscou de longe, só que a bola foi para fora. Além da busca para ampliar o placar, o Bahia também conseguia se defender bem, povoando meio-campo e impedindo as descidas do adversário.

Aos 26 minutos, Rossi recebeu cruzamento de Nino e foi travado por Allan na hora da finalização. Chance mais clara para anotar o segundo gol o Bahia teve três minutos depois. Na cobrança de escanteio fechada, Rossi ajeitou, Luiz Otávio mandou de cabeça e Everson salvou de forma milagrosa. Na volta, Conti, com o gol vazio, perdeu uma chance incrível dentro da pequena área.

O Bahia seguiu criando boas chances, porém faltava acertar a pontaria. Aos 44 minutos, o duelo precisou ser paralisado por conda da queda de luz em um dos refletores do Joia da Princesa. Depois de oito minutos, os atletas entraram em acordo e jogo voltou mesmo sem o restabelecimento total da iluminação. A pausa fez bem ao Esquadrão.

Aos 53 minutos, Juninho Capixaba recebeu cruzamento de Mugni na área e testou firme para fazer Bahia 2×0. Resultado que ia levando o confronto para os pênaltis.

Vacilou, levou
O Bahia voltou do intervalo com o mesmo time e a necessidade de anotar pelo menos mais um gol para avançar de forma direta. Mas foi o Atlético quem passou a jogar mais avançado, pressionando o tricolor.

 A pressão fez efeito aos 18 minutos. Vargas recebeu livre na área e nem precisou sair do chão para acertar o canto de Matheus Teixeira e diminuir para os visitantes. Nino Paraíba estava na marcação e deu mole no lance.

Precisando do terceiro o gol, o Bahia saiu para o jogo, mas não conseguiu encontrar brechas na defesa do Galo. No tudo ou nada, Dado colocou os atacantes Oscar Ruiz e Ronaldo em campo.

Com o tempo como inimigo, as alterações feitas pelo Esquadrão não deram certo. O Atlético conseguiu administrar o placar e, mesmo com o triunfo, o tricolor amargou a eliminação na Copa do Brasil. (Correio da Bahia)