Arisson Marinho/CORREIO

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que desde 1º de novembro de 2021 até esta última terça-feira (1°), o estado registrou 2.336 casos de Influenza A, do tipo H3N2, em 220 municípios. Já o número de pacientes com flurona, dupla infecção por Covid-19 e gripe, chegou a 28. Do total de casos de Influenza A, do tipo H3N2, 1.083 (47,3%) são residentes em Salvador.

No entanto, a Sesab ressaltou que foi realizada uma amostragem de casos de Síndrome Gripal (SG), pois nem todas as amostras coletadas são testadas para Influenza. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia, 486 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de internação, com 113 pacientes evoluindo a óbito. Houve ainda um óbito que após revisão das informações epidemiológicas foi classificado como descartado para influenza.

As mortes foram registradas nos municípios de Cabaceiras do Paraguaçu, Camaçari, Canavieiras, Candeias, Catu, Cruz das Almas, Curaçá, Dias d’Ávila, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Itagimirim, Ituberá, Jacobina, Jequié, Jiquiriçá, Laje, Mairi, Maragogipe, Mulungu do Morro, Nazaré, Pojuca, Ribeira do Pombal, Salvador, São Sebastião do Passé, Sapeaçu, Simões Filho, Tanquinho, Teixeira de Freitas, Teofilândia, Urandi e Valença.

A Sesab informou que do total de óbitos, 61 ocorreram no sexo feminino e 52 no sexo masculino. A maioria ocorreu na faixa etária acima de 80 anos (61 óbitos, equivalente a 53,9%). As outras mortes ocorreram nas faixas de 70 a 79 anos (21 óbitos), 60 a 69 anos (9), 50 a 59 anos (10), 40 a 49 anos (7), 30 a 39 anos (3) e 10 a 14 anos (2).

A Sesab detalhou que apenas 10 das pessoas que morreram foram vacinados contra Influenza. No que se refere ao tratamento com antiviral, 33 (29,2%) utilizaram o oseltamivir (Tamiflu). Além disso, a presença de comorbidades e/ou condições de risco foi responsável pelo agravamento da doença em 89 (69,9%) óbitos. G1