Enquanto se movimentava no mercado em busca de reforços para o elenco, o Bahia foi golpeado com a perda de duas peças que compunham a equipe titular de Dado Cavalcanti: o zagueiro Juninho, que teve os direitos adquiridos pelo FC Midtjylland, da Dinamarca, e o meia Thaciano, que vai jogar na Turquia.
Os dois vão fazer falta. Após uma temporada de 2020 desastrosa, Juninho se reergueu, assumiu a titularidade e formou uma dupla segura com German Conti, disputando 20 jogos em 2021, com dois gols marcados. Fundamental no sistema ofensivo de Dado, Thaciano chegou emprestado pelo Grêmio e disputou 26 partidas, com cinco gols anotados.
Além disso, o Bahia ainda tem o desfalque de Daniel, que foi julgado pelo STJD pela briga generalizada na final da Copa do Nordeste, contra o Ceará. O meia pegou gancho de oito partidas, das quais já cumpriu duas.
Restou a dor de cabeça para o treinador tricolor, afinal ele sequer tinha um grupo fechado para a sequência do Campeonato Brasileiro, além do mata-mata da Copa do Brasil – o Bahia enfrenta o Atlético-MG nos dias 28 de julho e 4 de agosto. Agora, além das posições que ainda estavam pendentes, abriram-se duas lacunas.
Não há outra saída: além de fortalecer o elenco, a diretoria tricolor precisará ir ao mercado para repor as saídas. Uma delas, inclusive, já aconteceu. Anunciada no fim de junho, a contratação de Ligger se desenrolou quando a negociação por Juninho estava em curso, como afirmou ao ge o diretor executivo de futebol do Bahia, Lucas Drubscky.
– A gente tem falado desde o início do ano que as contratações de fortalecimento do elenco não têm nada a ver com as contratações de reposição, como foi o caso de Danilo Fernandes, quando o Douglas saiu, e a própria vinda do Ligger, que a gente já tinha andamento de negociação por Juninho. A vinda do Ligger, um zagueiro canhoto, com características parecidas com a de Juninho, foi pensando no sentido de reposição – afirmou.
A ausência de Thaciano também será resposta. No entanto, encontrar um substituto para o polivalente atleta é uma tarefa mais complicada, visto que ele consegue desempenhar diversas funções em campo.
O meia é tão importante que a diretoria tricolor pensou um igualar a oferta do clube turco para ficar com ele, mas a promessa de alto salário na Europa atrapalhou os planos do Bahia. No entanto, se depender do Tricolor, a saída de Thaciano será reposta em breve.
Já estamos debruçados em pesquisas e prospecção de um jogador que possa, não substituí-lo, mas ocupar a lacuna que ele deixa – afirmou Drubscky. Fora as contratações para reposição, a diretoria tricolor pensa em acertar com, pelo menos, mais duas peças, como disse Lucas Drubscky.
– Tirando a questão das reposições, a gente pensa em algumas posições a serem buscadas ainda. Talvez mais duas peças, fora as reposições, ainda estamos buscando – afirmou. O Tricolor entra em campo pela Série A do Campeonato Brasileiro neste domingo, para enfrentar o Flamengo, às 18h15 (horário de Brasília), no estádio de Pituaçu. Globoesporte
