O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse que, “pelo que tudo indica”, os ministérios do Meio Ambiente e Agricultura permanecerão separados em seu governo, e que a pasta ambiental será comandada por alguém que não seja “xiita” na defesa do ambiente. A declaração, considera um novo recuo do presidente eleito sobre a quetão, foi dada nesta última quinta-feira (1º), em entrevista a televisões católicas.

 

“O Brasil é o país que mais protege o meio ambiente”, falou o presidente eleito. “Nós pretendemos proteger proteger o meio ambiente, sim, mas não criar dificuldades para o progresso”, completou ele na entrevista, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. Jair Bolsonaro afirmou ainda que a ideia da fusão foi discutida e que possivelmente será modificada.

 

“Serão dois ministérios distintos, mas com uma pessoa voltada para a defesa do meio ambiente sem o caráter xiita, como feito nos últimos governos”, diz Bolsonaro. O atual ministro do Meio Ambiente, o baiano de Juazeiro Edson Duarte, criticou, ao lado da bancada ruralista, a decisão de Jair Bolsonaro de unir as pastas. Duarte assumiu o Ministério em junho deste ano com objetivo de reforçar as ações de fiscalização ambiental no país.