(Marina Silva/CORREIO)

O segundo dia do júri popular dos pastores acusados de matarem o adolescente Lucas Terra foi realizado nesta quarta-feira (26), em Salvador. O garoto de 14 anos foi queimado vivo em março de 2001. O corpo dele foi encontrado dentro de uma caixa, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama, na capital baiana. Os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva são acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Os três agravantes para o homicídio são: o motivo torpe, o emprego do meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima. O julgamento começou na terça (25), no Fórum Ruy Barbosa, e não pode ser gravado. A imprensa pode acompanhar os depoimentos, mas não pode fazer imagens. O primeiro dia do júri popular durou cerca de 12 horas.

Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação, incluindo a mãe de Lucas Terra. Em resumo:

  • Uma das testemunhas afirmou que viu Lucas na noite em que ele desapareceu, na Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro da Santa Cruz;
  • A mesma testemunha relatou que Lucas teria dito que precisava conversar com o pastor Fernando, um dos réus;
  • A última testemunha da acusação foi Marion Terra, que falou que o filho tinha uma relação muito próxima com religião desde muito cedo;
  • A primeira testemunha de defesa também foi ouvida no primeiro dia do júri, no início da noite. G1