Foto: Carlos Moura/SCO/STF.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PF), foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (6) confirmar que fará a delação. Ele foi de livre e espontânea vontade. O juiz Marco Antônio realizou uma audiência com Mauro Cid e seu advogado para verificar se o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) realmente quis fazer delação à Polícia Federal (PF).

Agora, o ministro do STF Alexandre de Moraes vai analisar se homologa ou não a delação. A PF aceitou fechar um acordo de delação premiada com Mauro Cid, segundo informações do blog da Andréia Sadi. Segundo o blog apurou, Cid deu depoimentos à PF nos últimos 20 dias. O Ministério Público Federal (MPF) ainda precisa ser ouvido sobre quais as condições para o acordo ser firmado. Segundo os investigadores, o ex-ajudante de ordens é suspeito de:

  • participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita;
  • tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais;
  • participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente;
  • envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro.
  • envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado. G1