A cerimônia oficial de recepção de Novák, que é aliada do primeiro-ministro húngaro de extrema-direita, Viktor Orbán, frequentemente comparado a Bolsonaro, está marcada para 10h45. Bolsonaro e Katalin Novák ainda almoçam no Palácio da Alvorada na sequência, compromisso que será fechado à imprensa.

A presidente da Hungria já está no Brasil. Neste sábado, publicou em suas redes sociais que já havia chegado no Rio de Janeiro, onde visitou o Instituto de Estudos do Mar Paulo Moreira, da Marinha, e se reuniu com jovens húngaros que moram na cidade.

Na publicação, ela disse que foi convidada para vir ao Brasil por causa das relações próximas em relação às políticas para a família. “O Brasil é uma importante potência econômica, membro do G20 e dos BRICS. Estou ansiosa para conhecer o presidente Jair Bolsonaro.”

O encontro com a Katalin Novák ocorre uma semana depois da data em que aconteceria o almoço entre Bolsonaro e o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi cancelado. O presidente brasileiro decidiu cancelar a reunião após saber que o líder português também se encontraria com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal adversário na eleição deste ano.

Guarda – O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou que a morte de um militante do PT ontem em Foz do Iguaçu em sua festa de aniversário de 50 anos é um reflexo da postura do presidente Jair Bolsonaro, que para ele estimula a violência no País. Marcelo Arruda foi ex-candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu.

Uma pessoa entrou no local da celebração cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e a esperança no futuro, ameaçou Marcelo, houve troca de tiros e ambos morreram.

“O assassinato de um líder sindical e dirigente partidário por um bolsonarista, mais que covardia, é tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros”, apontou Renan Calheiros em uma mensagem na sua conta no Twitter. “Esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno.”

Segundo relatos, o atirador seria José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: Agência Estado