Foto: Mauro Anchieta/TV Bahia

A chegada de manchas de óleo nas praias nordestina é um fato inédito no mundo. A coordenadora de Emergências Ambientais do Ibama (Instituto Natural do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), Fernanda Pirillo a responsável pelas operações de limpeza nos locais atingidos ainda afirmou que não é possível prever o fim das manchas.

De acordo com a coordenadora, três fatores fazem o as manchas de óleo um desastre único: o desconhecimento do responsável pela poluição, a extensão do impacto e a recorrência na chegada do óleo, o que leva a crer que se trata de um vazamento intermitente.

Em um balanço divulgado pelo Instituto Natural do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis na última quinta-feira (24), são 238 localidades afetadas em 88 municípios de nove estados. Os primeiros registros foram divulgados no dia 30 de agosto.

A coordenadora do Ibama diz que a recorrência da chegada do óleo impede projeções sobre quando a limpeza estará concluída. Ela lembra que, no início do ano, a limpeza de três praias do Rio de Janeiro atingidas por óleo vazado de plataforma da Petrobras levou três meses para ser concluída.