Durante o lançamento da Campanha da Fraternidade, da Igreja Católica deste ano, promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o tema que ganhou principal destaque foram as políticas públicas.

Apesar de bispos tentarem desvincular a Campanha de “guias ideológicos e partidários”, o lançamento do programa não escapou de críticas à situação do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com informações do site Estadão, a representante do Conselho Nacional de Saúde Vânia Lúcia Ferreira Leite, presente à mesa do lançamento, fez uma crítica ao sucateamento do SUS. Ela citou a Emenda Constitucional 95, que institui o teto de gastos, como forma de mudanças que podem comprometer o financiamento do sistema.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, discursou na abertura da Campanha da Fraternidade de 2019 costurando os princípios da fraternidade e solidariedade com os primeiros artigos da Constituição que visam a construção de uma sociedade justa e igualitária.

“A Constituição também clama a sociedade a ser fraterna e sem preconceitos em respeito à pessoa humana” afirmou Dodge. “Esta edição da campanha toca em uma dimensão da fraternidade que fala aos gestores públicos, serviços públicos que são postos à nossa disposição”, disse. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil