Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Arthur Maia (União), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas ocorridos contra os prédios dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro, se disse “constrangido” pela rejeição da convocação de membros do governo para prestar depoimento.

“Foi constrangedor ver a maioria do colegiado da CPMI do 8 de janeiro rejeitar requerimentos de convocação de personagens centrais nessa investigação, como é o caso do GDias, ex-GSI, do Saulo Moura da Cunha, ex-Abin, e do ministro da Justiça, Flávio Dino”, escreveu em sua conta do Twitter.

Na postagem, o parlamentar baiano prometeu se engajar para a aprovação de requerimentos que ouçam todos os lados do episódio que abalou a democracia brasileira. “Na próxima sessão, me comprometo a pautar os requerimentos representados e o farei quantas vezes forem necessárias. Espero que possamos aprovar todos os nomes, sem distinção, para garantir que todos sejam ouvidos a fim de que se chegue na verdade” .

“Confio na consciência daqueles deputados que têm compromisso com a opinião pública e acredito que a gente consiga mudar essa realidade. É inaceitável ouvir apenas um lado”. Foi constrangedor ver a maioria do colegiado da CPMI do 8 de janeiro rejeitar requerimentos de convocação de personagens centrais nessa investigação, como é o caso do GDias, ex-GSI, do Saulo Moura da Cunha, ex-Abin, e do ministro da Justiça, Flávio Dino.

(BN)