O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa se reuniu na quarta-feira (17), pela primeira vez nesta Legislatura, e elegeu o deputado Vitor Bonfim (PV) como presidente. Por acordo entre as bancadas do governo e da oposição, o vice-presidente do colegiado também será um integrante da maioria: o deputado Marcelino Galo (PT).
A reunião, que aconteceu no Salão Nobre da Assembleia, contou com a presença do presidente da Casa, deputado Adolfo Menezes (PSD), que vinha pressionado a liderança governista para que o conselho começasse a funcionar, em meio às denúncias contra o deputado Binho Galinha (PRD), investigado pela Polícia Federal sob a acusação de comandar uma milícia em Feira de Santana. O líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), o último a indicar os membros para o colegiado, também participou.
Com ainda não há uma acusação formalizada no âmbito disciplinar na Assembleia contra Binho Galinha, não houve escolha de relator. Vitor Bonfim afirmou que o conselho vai analisar a denúncia do Ministério Público da Bahia contra o parlamentar, que tramita em segredo de Justiça.
“Não posso comentar o caso antes de ver a documentação (o processo contra Binho Galinha), que se encontra já na presidência da Assembleia e será distribuída a todos os membros do Conselho de Ética analisarem”, disse Vitor Bonfim à imprensa.
Além do presidente e do relator, são membros titulares do Conselho de Ética, pela base do governo, os deputados Alex da Piatã (PSD), Antônio Henrique Júnior (PP) e Euclides Fernandes (PT). A oposição tem como titulares os deputados Tiago Correia (PSDB), Samuel Júnior (Republicanos) e Sandro Régis (União), este último corregedor da Assembleia. Política Livre
