Ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-juiz da Lava Jato de Curitiba, agora vivendo nos Estados Unidos, Sergio Moro virou alvo nas redes sociais, neste domingo, 22, após o ex-presidente Lula (PT) ter sido inocentado no caso do sítio de Atibaia.
Mostrando que o petista era alvo de perseguição política, Lula apenas foi condenado pela Lava Jato de Curitiba. Primeiro por Moro e, em seguida, pela sua sucessora, Gabriela Hardt. Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou Moro suspeito – isto é, parcial – para julgar os processos contra o ex-presidente.
“Vai ficando claro que Moro utilizou a Lava Jato para fazer esse serviço de tirar a presidenta Dilma do poder e prender o ex-presidente Lula. Uma a uma, as acusações contra Lula estão vindo à tona por falta total de provas”, disse Florestan Fernandes Jr. no Bom Dia 247.
Já o jornalista Rodrigo Vianna, no mesmo programa, destacou que “bateu em Brasília e a juíza nem começou o processo. Liminarmente, já disse: ‘não tem base, encerre-se’. Então só tinha base em Curitiba. Enquanto qualquer juíz mais sóbrio diz: ‘isso aqui não tem condição de prosperar’”.
Nas redes sociais, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que “mais uma vez caem as máscaras de Sérgio Moro, Dallagnol e dos procuradores da Lava Jato”. Já o deputado Bohn Gass (PT) destacou que “sempre que não é julgado pelo suspeito Moro, Lula é absolvido”.
A nova absolvição demonstra que o ex-juiz Sergio Moro perseguiu o ex-presidente Lula para facilitar a ascensão do fascismo bolsonarista e a entrega da soberania nacional. Após prender Lula, Moro virou ministro da Justiça do governo Bolsonaro, que teve o caminho ao poder facilitado com a retirada do petista das eleições presidenciais de 2018.