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A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, pediu ao ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, que mantenha a prisão do secretário Judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Antônio Roque do Nascimento Neves, segundo o jornal Estado de S. Paulo. Neves é apontado pela Operação Faroeste como “operador e corretor na venda de sentenças judiciais”.

“Diante das evidências coletadas, o agravante teve participação decisiva, antes e durante a Presidência de Gesivaldo Britto, funcionando como consultor, designador de magistrados investigados e elaborador de decisões, além de gestor financeiro de ativos criminosos, cujos ganhos convergem no seu patrimônio abastado, destoante de seus vencimentos no serviço público, razão pela qual sua prisão é única via de interromper tal cadeia criminosa”, escreve a subprocuradora-geral. 

Antônio Roque era assessor do desembargador Gesivaldo. A operação Faroeste mira esquema de venda de sentenças em processos relacionados à grilagem de terras no oeste da Bahia. A subprocuradora-geral da República já havia defendido a manutenção da prisão da ex-presidente do TJ-BA, Maria do Socorro Barreto Santiago. (BN)