Visando injetar R$ 42 bilhões na economia do país ao aumentar o poder de compra e, assim, atingir a projeção de crescimento de 0,81% no PIB, o Ministério da Economia estuda permitir a trabalhadores o saque de até 35% do recursos de contas ativas, ou seja, dos contratos de empregos atuais, no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Junto com a liberação de fundos do FGTS, haverá também mais uma rodada de saques do PIS/Pasep. A liberação seria feita pela data do aniversário. Já aqueles que já fizeram aniversário este ano, teriam direito ao benefício assim que for autorizado. De acordo com fontes a par do assunto, a autorização dos saques deve ser feita na seguinte proporção:
Quem tem até R$ 5 mil no FGTS, poderia pegar 35% do saldo; Trabalhadores com até R$ 10 mil no fundo teriam autorização para sacar 30%; O percentual de quem tem entre R$ 10 mil e R$ 50 mil no FGTS ainda não foi definido; Acima de R$ 50 mil, o trabalhador só poderia sacar 10% do saldo total.
Trabalhador demitido
O governo também estuda limitar o saque da totalidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores demitidos sem justa causa. Hoje, quem é demitido sem justa causa pode retirar toda a verba que tem no fundo, com rendimentos, além de uma multa de 40% sobre esse valor.
Segundo as fontes, que pediram anonimato, a ideia de limitar ou impedir o saque na demissão por justa causa é uma ideia que está sendo discutida. A medida também acabaria com falsos acordos entre empresas e trabalhadores de demissão nesta condição apenas para permitir o saque do FGTS ao empregado. JC Online