Foto: Metropress

O vice-governador e presidente estadual do PP, João Leão, afirmou na quarta-feira (9) que a pré-candidatura do senador Jaques Wagner (PT) não deve ser uma condição imposta aos demais partidos da coalizão do governo Rui Costa. Em entrevista ao Metro1, Leão defendeu que este nome seja escolhido em consenso. “Vamos sentar e vamos ver quem é que vai representar o grupo. Não pode dizer que ‘é Jaques Wagner e acabou’. Não é nesse sentido”, disse o vice-governador.

“Jaques Wagner é o nosso cacique. Mas ele tem que entender que, pra ser cacique, você tem que dar vez aos seus liderados”, acrescentou Leão, que foi elogiado por Wagner durante entrevista do senador à Rádio Metropole.

Questionado por Mário Kértesz sobre ao cenário estadual para 2022, o petista citou o senador Otto Alencar, a deputada federal Lídice da Mata (PSB), o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) e o próprio Leão (PP) entre aliados credenciados a disputar o pleito. Apesar do afago, o ex-governador já confirmou estar “colocado” no páreo.

“Ele [Jaques Wagner] está muito gentil. Ele começa a ter realmente postura de futuro candidato. Eu posso apoiar Lídice, [senador Angelo] Coronel], Marcelo Nilo, Chico ou Francisco. Minha luta é a seguinte: o grupo não pode ser desunido. Temos que reunir cada vez mais o grupo”, respondeu o vice-governador. Metro1