© Valter Campanato/ Agência Brasil

A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou nesta última sexta-feira (3) que seria “impossível” a aplicação das provas do Concurso Nacional Unificado (CNU) no Rio Grande do Sul neste domingo (5). Ela deu a declaração depois que o governo decidiu adiar a aplicação das provas do chamado “Enem dos Concursos”.

As provas seriam aplicadas no próximo domingo (5) em 288 cidades do país. Contudo, o governo optou pelo adiamento porque parte dos candidatos do Rio Grande do Sul não teriam condições de realizar as provas. Segundo Esther Dweck, o governo ainda não tem uma nova data para aplicação das provas, que deve ser definida nas próximas semanas.

“A conclusão que a gente teve hoje [sexta-feira] é que seria impossível realizar prova no Rio Grande do Sul”, disse a ministra. “Não temos uma nova data. Eu quero deixar bem claro que a gente, nas próximas semanas, poderá divulgar uma nova data, mas nesse momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite, hoje, divulgar uma nova data com segurança”, completou a ministra.

Esther afirmou que a escolha da nova data depende da situação do Rio Grande do Sul, além da disponibilidade de salas no país e a capacidade de distribuição dos exames pelo país. A titular da pasta da Gestão contou que as provas já haviam sido enviadas para as capitais do país, inclusive em Porto Alegre. E, desde quinta, eram distribuídas para demais cidades dos estados com escolta de forças de segurança. Segundo a ministra, o governo pretende recolher as provas para aplicar os mesmos exames. O tema será discutido com Correios e Cesgranrio.

Até sexta-feira, os exames já estavam em 65% dos locais de prova. “Em princípio, nossa ideia é tentar manter, sim, a mesma prova”, disse Eshter.
A ministra informou que o governo ainda não tem um cálculo exato do custo do adiamento das provas. O recurso sairá do orçamento da União, segundo Esther. Mais cedo, o ministro Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação) falou em uma despesa adicional estimada em cerca de R$ 50 milhões. G1