As investigações do assassinato de Ivanildo Paiva, prefeito de Davinópolis, apontam que o crime foi planejado e com um mandante. De acordo com o delegado de Imperatriz, Eduardo Galvão, resta saber se o mandante estava ou não no local do crime. Outra ação da polícia está sendo na perícia no celular de Ivanildo. De acordo com o delegado, até o momento as ações se concentram na análise de possíveis digitais.

 

“A gente não pode divulgar muita coisa, mas algumas perícias estão verificando fragmentos de digitais. Isso pode ser levado a um banco de dados. A princípio, o aparelho estaria travado e estamos tentando ter acesso ao conteúdo dele” A Polícia Civil já divulgou o retrato falado de dois suspeitos do assassinato do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva.

 

De acordo com a polícia, as características foram descritas por testemunhas que teriam visto os homens nas proximidades da fazenda do prefeito, momentos antes do crime. No entanto, até o momento nenhum suspeito chegou a ser localizado ou preso, como também ainda não existe uma linha de investigação definida sobre o que motivou o assassinato do prefeito. A Polícia Civil informou ainda que todos os dias novos fatos estão chegando.

 

O prefeito de Davinopólis, Ivanildo Paiva (PRB), de 57 anos, foi encontrado morto na manhã do dia 11 de novembro. De acordo com o delegado Armando Pacheco, Superintendente da Polícia Civil do Interior, o corpo foi encontrado cerca de 2 km da sede da sua fazenda, na zona rural do município e o carro do prefeito foi encontrado abandonado na BR-010, ao lado da mata do 50 BIS, em Imperatriz.

 

Na última terça-feira (13), José Rubem Firmo (PCdoB) tomou posse no cargo de prefeito de Davinópolis, em solenidade na Câmara Municipal da cidade.  “O crime foi todo arquitetado. Se verifica que foi tudo planejado em relação a situação, que aponta que seja um homicídio que nós chamamos de mercenário. Alguém mandou. Além disso, embora não descatemos a presença do suposto mandante, provavelmente ele não participou da execução no local”, contou o delegado Eduardo Galvão.