Agência Senado

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou neste domingo (1º), durante discurso de posse do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do vice, Geraldo Alckmin (PSB), que o compromisso do parlamento com a democracia brasileira é “imperturbável” e defendeu que o novo governo atue pela “pacificação” do país.

“Neste momento solene, em que os três Poderes da República se encontram reunidos neste Congresso, em harmonia e em equilíbrio, quero concluir reafirmando nosso compromisso imperturbável com a democracia e suas instituições”, disse Pacheco durante a cerimônia que aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados.

“Parte desse compromisso consiste na adesão ao mandamento da cooperação e do equilíbrio entre os Poderes, condição imperativa para a higidez da República. Diálogo, respeito e moderação – esses são os pilares, no meu ponto de vista, para que tenhamos efetiva estabilidade e possamos cumprir o que a sociedade brasileira espera de nós, enfrentando os reais problemas do país”, completou ele.

O presidente do Congresso afirmou que a democracia brasileira foi “testada” nas eleições presidenciais de 2022 e saiu-se “vitoriosa”. “É possível que tenha sido o processo eleitoral mais importante de nossa história após a redemocratização. O tempo dirá”, disse. As eleições foram marcadas pela forte polarização política representada por Lula e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tentou mas não conseguiu a reeleição. Pacheco defendeu que é momento de deixar o passado para trás e “pacificar” o país.

“A hora é de pacificação. Deixemos para o passado tudo o que nos separa, tudo o que nos divide. Olhemos para o futuro como uma nova oportunidade, um recomeço. Façamos diferente. Façamos mais. Façamos melhor. O futuro se desenha no presente. A hora de mudar o futuro de nossa nação é agora. Não percamos esta oportunidade”, disse.

O presidente do Congresso afirmou que a união entre Lula e Alckmin, antigos adversários políticos, mostra que os interesses do Brasil estão acima de “questões partidárias”. De acordo com ele, trata-se de “um sinal de que é preciso unir forças pelo Brasil”. G1