O funcionário do Metrô do Distrito Federal Paulo Roberto de Caldas Osório afirmou à polícia que jogou o corpo do filho de 1 ano e 11 meses em um mato na beira de uma estrada, na BR-020, na Bahia. Segundo o G1, o delegado Leandro Ritt afirmou que a polícia não descarta a possibilidade de o menino estar vivo, por isso divulgou a foto da criança.

O homem foi preso na madrugada de segunda-feira (2), em um hotel de Alagoinhas, localizado a 107 km de Salvador. Ele confessou que pegou o filho na creche, na Asa Sul, em Brasília, na sexta (29) e dopou a criança com medicamentos. Durante a viagem, Paulo Osório disse quer percebeu que o menino estava morto. Por isso, decidiu abandonar o corpo.

Ele teria aproveitado o momento em que estava chovendo forte e que não tinha pessoas na rua para tirou o filho do carro. Ainda de acordo com a publicação, até a noite de quarta-feira (4), o corpo de Bernardo não havia sido encontrado. O delegado afirmou que o suspeito contou que tinha “restrições” para visitar o filho, o que teria motivado a fuga com a criança.

Ainda na sexta-feira ele mandou mensagens de texto e de áudio para a mãe do menino e, segundo Ritt, demonstra raiva e que tinha problemas com a mãe e a avó do menino. Osório passou por audiência de custódia em Brasília e o juiz converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.

Ele ficou internado na ala psiquiátrica da Penitenciária da Papuda, em Brasília, por 10 anos, por ter assassinado a própria mãe. Segundo laudos, ele tem esquizofrenia. Ainda de acordo com o G1, o delegado Leandro Ritt afirmou que a mãe da criança descobriu o passado do ex-companheiro após conversar com os vizinhos dele, enquanto procurava pelo filho.