Crédito: Tiago Caldas/EC Bahia

A jornada de Rogério Ferreira a frente do Bahia no Campeonato Baiano chegou ao fim. Depois de dois jogos, o time alternativo do tricolor dará lugar ao grupo principal, que voltou da pré-temporada em Manchester neste domingo e estará em ação na próxima quarta-feira (24), contra o Jacobina, pela 3ª rodada do estadual.

O saldo da equipe B não foi positivo, em dois jogos somou apenas um ponto. Apesar dos resultados, Rogério Ferreira valorizou a entrega do time. O Esquadrão esteve perto de conquistar o primeiro triunfo diante do Atlético de Alagoinhas, na tarde deste domingo (21), mas cedeu o empate na reta final e ficou no 3×3.

“Se a gente olhar apenas para os dois resultados, obviamente que alguma coisa faltou, mas olhando o contexto, da junção de equipes, alguns atletas que estiveram na Copa São Paulo, outros que nem foram porque estavam lesionados, eu fico com o desempenho e acho que no balanço foi positivo. Obviamente que queríamos dois triunfos, estivemos perto, talvez tenhamos criado um pouco mais do que no primeiro jogo, hoje fomos mais efetivos, mas pecamos ali, mérito dos caras também. Saímos daqui melhor do que entramos”, analisou o treinador.

Na análise de Rogério Ferreira, faltou um pouco de tranquilidade para o Bahia conquistar a vitória sobre o Atlético de Alagoinhas. O Esquadrão ficou na frente em três oportunidades, mas não segurou o placar.

“Isso é normal. Mesmo os atletas mais experientes em situações como essa de que sai atrás e sofre o empate tem um preço psicologicamente, é normal acontecer. O campo com algumas irregularidades atrapalhou um pouco as finalizações. Não dá para culpar. Eu prefiro ficar com os pontos positivos”, disse.

Diego Rosa

Na entrevista após o jogo no Carneirão, o treinador foi questionado sobre a situação de Diego Rosa. Alvo de críticas na derrota para o Jequié, o volante usou as redes sociais para dizer que não jogaria mais futebol. Um dia depois ele voltou atrás e pediu para ser relacionado para o confronto com o Carcará. Diego marcou um gol de pênalti na partida.

“O clube já oferece suporte continuamente para todo mundo. O que procuramos entender é como é o futebol, principalmente na cultura brasileira, vamos do céu ao inferno muito rápido. Não achei que ele fez uma partida ruim [contra o Jequié], ele errou uma coisa ou outra mas fez uma ótima partida. Que bom que o futebol oferece uma possibilidade para a gente. Ele foi bravo, corajoso, falou que queria jogar e plantou o que ele colheu durante a semana”, explicou. Correio da Bahia