Cerca de 162 serpentes foram resgatadas entre janeiro a junho deste ano em Salvador, segundo informações são da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Coppa), da Polícia Militar.

Conforme a Coppa, os bairros com maiores indícios de aparecimento de animais são: Pituba, Itapuã, Cajazeiras, além de localidades próximas à Avenida Paralela e à cidade de Lauro de Freitas, cidade da região metropolitana de Salvador. Apesar do grande número de casos, não há registro de ataques.

De acordo com Tiago Portela, Tenente da Coppa, a temporada de chuva propicia o aparecimento desses animais em vias urbanas.

“De maio para cá, dobrou o número de ocorrências, principalmente com serpentes. No momento em que acontecem as chuvas, o habitat natural delas acaba tendo a temperatura bem reduzida, e o animal acaba buscando locais com temperaturas mais amenas, para pode aquecer o corpo, ter uma situação de conforto térmico”, afirmou o tenente.

Ainda segundo a Coppa, além das serpentes, outros 454 animais silvestres foram resgatados na capital baiana nos últimos seis meses. A recomendação é que as pessoas sempre procurem ajuda de profissionais e não mexam nos animais.

“Inicialmente, quando encontrar, é tentar fechar o compartimento e deixar a serpente lá. Primeiro, ela pode machucar, e a pessoa pode machucar também a serpente. Lembrando que esses animais são protegidos, são animais silvestres, protegidos por lei. Matar, perseguir, ter guarda desses animais é crime ambiental”, disse Gracina Silva, subtenente da Cipa.

No caso de pessoas feridas, é importante que as pessoas procurem ajuda médica, que está disponível em qualquer posto de saúde da cidade. As pessoas também podem buscar ajuda para resgaste através dos números 190 ou (71) 3116-9151. G1