EC Bahia

A expulsão de Douglas Friedrich na estreia da Copa do Nordeste, no empate em 0 a 0 com o Santa Cruz, abriu espaço para um velho conhecido voltar ao time titular do Bahia. No Tricolor desde 2016, Anderson será o goleiro da equipe comandada por Roger Machado no jogo contra o Imperatriz, marcado para esta terça-feira, às 20h (de Brasília), no estádio de Pituaçu, em Salvador, pela segunda rodada do regional. A oportunidade encerra um longo período em que o jogador ficou restrito ao banco de reservas. A última vez em que ele esteve em campo foi no triunfo sobre o Corinthians, em abril do ano passado, na 1ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Anderson passou nove meses sem ter uma chance de defender a meta do Bahia em partidas oficiais. Apesar do longo período sem atuar, o goleiro mantém a confiança elevada para dar conta do recado.

  • Expectativa sempre é a melhor possível. A gente vem trabalhando firme e forte. Como você frisou, faz tempo que não jogo. Mas isso não vai atrapalhar, me dedico e trabalho muito. Tem um pouco da experiência que ajuda. O Roger é um treinador que sempre faz rodízios nos treinos com a gente, no time titular e no time titular. A vida é feita de oportunidades. Cheguei aqui, tinha contrato de três meses, falei que ia ficar por mais de cinco anos. Isso já faz quatro anos, vai completar cinco. Quero dar continuidade, colocar o Bahia no seu devido lugar, a gente almeja a Libertadores. De degrau em degrau vamos conquistando nosso espaço – disse o goleiro em entrevista concedida nesta segunda-feira, no Centro de Treinamento Evaristo de Macedo.

Por não atuar com regularidade, Anderson reconhece que pode encontrar dificuldades na partida desta terça-feira. Porém, o principal obstáculo não é a falta de ritmo de jogo. Para o goleiro, o problema é ter uma bola diferente em cada competição que o Bahia disputa.

  • Tenho que estar jogando. Futebol brasileiro é complicado para o goleiro, a bola nunca é a mesma. No Baiano é uma, no Nordeste é outra, Sul-Americana é uma, e no Brasileiro é outra. Isso atrapalha o goleiro. No resto é tudo igual. Nos treinos, tanto Fernando quanto o Douglas, os moleques também, o Roger exige da mesma maneira. Um futebol para frente. O que pode atrapalhar a gente é vir sem jogar, mas tem que ter experiência, tem que ter malandragem nesses jogos – comentou.

Contra o Imperatriz, o Bahia busca o primeiro triunfo na Copa do Nordeste. Com um ponto conquistado, o Tricolor ocupa a 6ª posição do Grupo A. Globoesporte