Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul afirma que 78 mortes foram confirmadas em razão dos temporais que atingem o estado, conforme boletim divulgado às 18h deste domingo (5). Outros quatro óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia.

Além dos mortos, há 105 desaparecidos e 175 pessoas feridas. A Defesa Civil soma 134,3 mil pessoas fora de casa, sendo 18,4 mil em abrigos e 115,8 mil desalojadas, que recebem abrigo nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 341 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 844 mil pessoas.

Mortes confirmadas (78):

  • Bento Gonçalves (3)
  • Boa Vista do Sul (2)
  • Bom Princípio (1)
  • Canela (2)
  • Canoas (1)
  • Capitão (1)
  • Caxias do Sul (5)
  • Cruzeiro do Sul (4)
  • Encantado (2)
  • Farroupilha (1)
  • Forquetinha (2)
  • Gramado (7)
  • Itaara (1)
  • Lajeado (5)
  • Montenegro (1)
  • Pantano Grande (1)
  • Paverama (2)
  • Pinhal Grande (1)
  • Putinga (1)
  • Roca Sales (2)
  • Salvador do Sul (2)
  • Santa Cruz do Sul (2)
  • Santa Maria (5)
  • São João do Polêsine (1)
  • São Vendelino (2)
  • Segredo (1)
  • Serafina Corrêa (2)
  • Silveira Martins (1)
  • Sinimbu (1)
  • Taquara (2)
  • Três Coroas (1)
  • Vale do Sol (1)
  • Venâncio Aires (3)
  • Vera Cruz (1)
  • Veranópolis (5)

Mortes em investigação (6):

  • Caxias do Sul (1)
  • Pinhal Grande (1)
  • Santa Maria (1)
  • Três Coroas (3)

Em Porto Alegre, o nível do Guaíba superou a cota de inundação, transbordando e avançando sobre ruas e avenidas – e ultrapassou os 5 metros na manhã de sábado. A rodoviária de Porto Alegre ficou totalmente alagada, segundo informações do gerente de operações Jorge Rosa. Todas as viagens de chegada e saída da cidade foram canceladas. Já o Aeroporto Salgado Filho foi fechado “devido ao elevado volume de chuvas”.

Em entrevista coletiva no sábado (4), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), pediu que a população faça racionamento de água. “Quase uma determinação”, disse Melo. Quatro das seis estações de tratamento de água não estão funcionado. Os temporais deixaram presídios do estado ilhados devido às enchentes causadas. Mais de 1 mil detentos precisaram ser transferidos de unidades prisionais. G1