EC Bahia

Nos próximos jogos a torcida do Bahia terá um legítimo representante em campo. Último reforço anunciado pelo tricolor, o volante Diego Rosa não esconde a paixão pelo Esquadrão. Torcedor declarado do clube, o baiano foi apresentado nesta segunda-feira (16) e afirmou que realizou um sonho de criança ao acertar com o clube.

“Como eu falei, é o meu sonho de criança jogar no Bahia. Sempre, quando passava na Fonte Nova, eu falava para minha esposa: “Um dia eu vou vestir essa camisa do Bahia”. Vestir essa camisa é uma honra, realização de um sonho e então vou representar muito bem”, disse o jogador.

Aos 20 anos, Diego Rosa chega ao Bahia com contrato em definitivo até o fim de 2027. Em 2020, ele foi comprado do Grêmio pelo Manchester City por cerca de R$ 30 milhões. O meio-campista foi emprestado para o Lommel SK, da Bélgica, e Vizela, de Portugal, antes de desembarcar no Bahia.

Curiosamente, apesar da torcida pelo Esquadrão, os primeiros passos de Diego Rosa no futebol foram dados no rival Vitória. Ele iniciou na base rubro-negra e foi cedido ao Grêmio como parte da negociação que levou o zagueiro Wallace à Toca do Leão.

“Desde criança eu já pedia camisa do Bahia aos meus pais, meu avô era Vitória, que faleceu. Gratificante por ele também nunca desistir de mim. Ele era Vitória doente, me fazia querer ser Vitória, e eu: ‘não, vou ser Bahia’. E hoje estou aqui representando o maior do Nordeste”, completou.

Versatilidade
Volante de origem, Diego Rosa tem a versatilidade como marca. Ele conta que durante a base atuou em diversas posições do meio-campo. O jogador destaca que tem bom poder de marcação, mas também ajuda na construção das jogadas.

Diego Rosa afirma que não tem uma posição preferida e que vai ajudar na função que o técnico Renato Paiva precisar. O meio-campista está integrado ao elenco tricolor desde o fim do ano passado e fez boa parte da pré-temporada. Ele precisa apenas ser regularizado para ter condição de jogo.

“Sou um jogador box to box. Tenho um característica muito física. Gosto de pisar na área e chutar em gol. Outra boa característica é o passe longo”, explicou.

“No Bahia, não tenho característica de jogar. Vou jogar leve, solto. Na Bélgica eu joguei em sete posições diferentes. Zagueiro, lateral direito, atacante, volante. Chego para agregar. Onde o técnico me colocar, vou estar disponível”, finalizou. Correio da Bahia