A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta última terça-feira (6), manter a prisão da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, do Tribunal de Justiça da Bahia. A magistrada foi denunciada na operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de sentenças. Os ministros negaram o pedido para colocar a desembargadora em prisão domiciliar. Maria do Socorro está presa desde novembro de 2019 por determinação do Superior Tribunal de Justiça. Em nota, a defesa afirmou que a manutenção da prisão dá continuidade a um “constrangimento ilegal e a um absurdo processual”. A defesa informou ainda que apresentará Embargos de Declaração para “corrigir erros”. A magistrada tem 70 anos e está em cela individual, em sala do Estado maior e com uma equipe de saúde à disposição. Em julho, o STF já havia negado pedido de soltura da desembargadora. G1