Marcelo Camargo/Agência Brasil

A demissão de Rodriho Dias desagradou ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que havia chancelado a nomeação, e a outros líderes de partidos da direita e centro-direita. Esses deputados, que têm por critério na relação com o governo o controle de cargos e verbas, avaliam que Dias dialogava bem com o Congresso e que o FNDE é um órgão estratégico por liberar verbas para estados e municípios –em 2019, manejou um orçamento de R$ 52 bilhões, informa o Painel da Folha de S.Paulo. Maia demonstrou a Bolsonaro contrariedade com a decisão de Abraham Weintraub (MEC) de exonerar seu apadrinhado. Bolsonaro disse que a decisão foi do ministro e que não tinha nada a ver com o assunto.