O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou hoje (20),  a manutenção de Wagner Rosário como ministro da Controladoria-Geral da União. Bolsonaro confirmou a indicação em sua conta no Twitter depois de um encontro de cerca de 40 minutos nesta terça, na Base Aérea de Brasília. Rosário é o primeiro nome que compõe o gabinete de Michel Temer (MDB) a ser anunciado como integrante do novo governo federal.

 

Ele foi efetivado pelo emedebista no último mês de junho, depois de ter ocupado o cargo como interino por um ano. Natural de Juiz de Fora em Minas Gerais, Wagner Rosário tornou-se o primeiro servidor de carreira da Controladoria-Geral a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta. Ele assumiu de forma efetiva no dia 13 de junho deste ano.

 

O ministro é auditor fiscal e funcionário de carreira da CGU, mas é formado pela Academia Militar das Agulhas Negras e foi oficial do Exército. Rosário também é mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha. A permanência de Rosário à frente da CGU não foi exatamente uma surpresa para a corporação. Havia expectativa que ele permanecesse, pelo fato de ser militar segundo o Estadão.

 

A continuidade tem a vantagem de não interromper a linha de trabalho e as auditorias já em andamento. A CGU é o órgão de controle interno do governo, responsável por realizar atividades relacionadas à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio de ações de auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.

 

A equipe de Bolsonaro cogitou levar a CGU para o novo superministério da Justiça que será comandado pelo ex-juiz Sérgio Moro, mas desistiu da ideia. (com Reuters e Estadão Conteúdo)