A família de João Alberto Silveira Freitas levou uma comitiva de parlamentares a Porto Alegre para averiguar o andamento do caso e se reunir com o governador Eduardo Leite. João foi morto por seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour na capital gaúcha no dia 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra. A principal crítica é à fiscalização realizada pela Brigada Militar sobre a atuação da empresa Vector. É ela a responsável pela segurança do Carrefour e teve dois funcionários presos pelo assassinato do cliente. “Nós não recebemos ainda as informações se essa empresa tinha fiscalização”, disse a deputada Maria do Rosário ao UOL. “O que nos preocupa é quem fiscaliza afinal as empresas privadas de segurança? Isso não está claro: qual o tipo de fiscalização que existe? Identificamos aqui um grave problema, que não é do Rio Grande do Sul, mas de todo o país.”