Convidada, a oposição não marcou presença na confraternização organizada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) e que ocorreu na quinta-feira (21). A ausência, segundo dois parlamentares do grupo ouvidos por este Política Livre, se deu porque o evento se transformou em uma verdadeira “arapuca”, embora sem ter sido montada de forma proposital pelo chefe do Executivo estadual.
“Coincidiu que a confraternização, que inicialmente seria realizada na semana passada, mas foi remarcada (por conta do falecimento do ex-deputado petista Luiz Alberto), aconteceu no mesmo momento do anúncio do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) como candidato de Jerônimo a prefeito de Salvador. Se a gente fosse, pareceria que estávamos comemorando esse anúncio, porque foi isso que virou lá, uma festa para Geraldinho. Pegaria muito mal com o prefeito Bruno Reis (União)”, disse um dos oposicionistas convidados e que marcariam presença no palácio.
O site apurou ainda que o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) pediu aos deputados estaduais e federais da oposição que não participassem do evento. O pedido teria sido feito durante a confraternização realizada nesta última quinta (21) por Bruno Reis, no Centro de Convenções de Salvador, e que reuniu políticos aliados.
Nem mesmo oposicionistas que não são liderados por ACM Neto e nem pelo deputado federal Elmar Nascimento (União), a exemplo do presidente estadual do PL, João Roma, marcaram presença. Entre aqueles que não aderiram ainda ao governo do Estado e que não apoiaram Jerônimo na eleição de 2022 só quem marcou presença foi o deputado federal Cláudio Cajado (PP).
Na semana passada, durante a confraternização da Assembleia, num restaurante em Salvador, a oposição ficou à vontade ao lado de Jerônimo, que apareceu no evento, como revelou a coluna Radar do Poder. Política Livre
