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Pai de ex-vereador do Rio de Janeiro que foi preso por estupro, o deputado federal Roberto Monteiro (PL-RJ) votou contra o projeto de lei que acaba com a saída temporária de presos no Brasil e classificou o fim da chamada “saidinha” como “covardia”. “Eu sempre fiz trabalhos em presídios, trabalhos sociais. Eu sou pai de Gabriel Monteiro e todo sábado eu estou lá em Bangu 8. E eu vejo o seguinte: que é um covardia cercear aqueles que estão privados de sua liberdade e que dentro do cárcere cumprem literalmente, como manda o figurino, tudo direitinho”, disse o parlamentar, que se diz conservador, de direita e apoiador de Jair Bolsonaro (PL). “Por causa desses malfeitores que, por uma saidinha, fazem atrocidades, barbaridades e que a mídia apresenta com muita clareza, um coletivo de 95% não pode pagar por 5% daqueles malfeitores. Então, eu torço para que essa Casa não concorde com essa situação. Porque tem que ser pesado o crivo daqueles malfeitores que saem, não voltam e fazem atrocidades. Aqueles 95% que retornam ao sistema carcerário não podem pagar o preço”, argumentou o pai do ex-vereador Gabriel Monteiro. Bahia.Ba