A União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) emitiu nesta última quinta-feira (1), um comunicado em referência a denúncias recebidas pelo grupo ao que eles se referem como “grande grupo empresarial”. Os caminhoneiros cobram respeito às condições de trabalho.

Segundo a nota, “há algum tempo se estaria exigindo preços de serviços de transporte onde viessem englobados os valores de pedágio, além do desrespeito ao piso mínimo de fretes através de compensação com descontos em fretes futuros por parte de transportadoras contratadas, naturalmente repassados aos autônomos subcontratados”.

De acordo com o comunicado, os caminhoneiros não conseguem dialogar com os empresários, “o que leva, mais uma vez, a acreditar que de fato denúncias como essa deve de fato deva procedem”.

“Até quando isso continuará a acontecer? quando essas empresas vão se conscientizar que o respeito aos direitos dos caminhoneiros, além de algo justo, representa permitir que ele, também consumidor, possa sobreviver? O que ganham essas empresas agindo dessa forma?”, questiona trecho da nota. Em contrapartida, os caminhoneiros indicam que o governo federal vem sendo parceiro nos diálogos.

“O Governo tenta, a todo custo, auxiliar na solução das questões, sendo exemplo o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Ministério da Infraestrutura, na Pessoa do Ministro Tarcísio Gomes de Freitas, seja pela busca da implantação efetiva do “DTE – Documento de Transporte Eletrônico”, seja através da tentativa de implantação de uma justa planilha de pisos mínimos de frete”, pontua.

“Nessa linha, todo o trabalho que o Governo vem desempenhando no sentido de tentar aproximar o caminhoneiro de embarcadores conscientes e que possam contratá-los diretamente é algo mesmo necessário”, acrescenta.

Por fim, a Unicam pede que a fiscalização seja mais forte. “E a fiscalização há de ser não só concreta, mas principalmente efetiva no sentido de aplicação de multas e demais consequências àqueles que ainda insistem em não respeitar direitos de categorias desfavorecidas em nosso país”, conclui.