Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

A avaliação acima é de Flávia Maia, repórter em Brasília do Jota, plataforma especializada na cobertura do Judiciário. Em entrevista ao podcast O Assunto, ela falou sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na mira da Justiça Eleitoral.

Nesta semana, o Ministério Público Eleitoral defendeu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) torne Bolsonaro inelegível. O TSE analisa uma ação de investigação judicial eleitoral apresentada pelo PDT contra a chapa de Bolsonaro. O processo está em sigilo.

“E os assuntos são bem variados. Tem o uso de política pública, né, pra Bolsonaro conseguir a reeleição como aumento de programas sociais; tem questão de desinformação, de fake news; uso eleitoreiro do do 7 de Setembro; o discurso na ONU; no funeral da rainha Elizabeth II também”, completa.

Mas, de acordo com Maia, a ação mais adiantada é a que envolve a fala de Bolsonaro a embaixadores em Brasília em julho de 2022. Na ocasião, o ex-presidente reuniu embaixadores no Palácio da Alvorada para repetir, sem qualquer prova, suspeitas já esclarecidas sobre urnas e o sistema eleitoral. “Essa é a ação que tá é mais adiantada para os ministros analisarem essa futura possível inelegibilidade de Bolsonaro.”

Repercussões das ações

As consequências das ações para Bolsonaro podem ser duas, apesar de apenas uma ser possível, como explica Maia. “E o que que pode acontecer? Tem duas consequências. Uma é a perda do cargo, que não vai acontecer, porque ele não tem um cargo, ele não foi reeleito. E a segunda é ele ficar inelegível por 8 anos.” G1