Do ponto de vista médico, a imobilidade é definida como a perda da capacidade de realizar movimentos autônomos empregados no desempenho atividades de vida diária (AVDs) * em decorrência da diminuição das funções motoras. Este fato compromete a independência do indivíduo e por fim leva ao estado de incapacidade ou fragilidade. Para saber mais sobre mobilidade do idoso, assista a entrevista completa com o médico Euvaldo Rosa ao Portal Infosaj/TV Recôncavo.

Muitos fatores físicos, psicológicos e ambientais podem causar imobilidade em pessoas idosas, como: artrites, osteoporose, fraturas, doença de paget, doença de Parkinson, neuropatias periféricas, sequelas de acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca grave, doença coronariana instável (anginas), claudicação (doença vascular periférica), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), dor crônica, desnutrição grave, etc. Um fator quase sempre esquecido é o efeito colateral de medicamentos.

ASSISTA A ENTREVISTA COM O MÉDICO EUVALDO ROSA

Os sedativos e os hipnóticos, ao causarem sonolência e ataxia, podem prejudicar a mobilidade. Os fármacos antipsicóticos, especialmente os agentes d tipo fenotiazina, têm efeitos extrapiramidais e podem causar rigidez muscular e redução da mobilidade. Se este comportamento já é grave no ambiente domiciliar, que dizer quando o idoso está hospitalizado, apresentando uma menor reserva psicológica e uma menor capacidade de adaptação a ambientes não familiares, características que podem agravar a diminuição da capacidade funcional. A mobilidade reduzida, ou seja, que leva ao leito é uma manifestação comum da depressão. Leia mais em www.euvaldorosa.com.br