A Justiça do Distrito Federal negou nesta quinta-feira (25) novo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), 86 anos. No texto, os advogados pediam que Maluf cumprisse a pena em regime domiciliar. A decisão desta quinta, é do desembargador Jesuíno Rissato segundo informações do Uol.

 

No último dia 17, o juiz da Vara de Execuções Penais do DF, Bruno Aielo Macacari, também havia negado o pedido de prisão domiciliar feito pelo deputado, preso há mais de um mês em Brasília. Os advogados de Maluf, que está preso na Papuda, em Brasília, pediam que fosse concedida a prisão domiciliar por causa do estado de saúde do deputado.

A defesa alega que o deputado sofre de doenças graves como câncer de próstata, hérnia de disco e problemas cardíacos. A defesa do deputado apresentou um laudo médico ao juiz, no qual se afirma que Maluf corre o risco de perder os movimentos e continuar preso, e que a cadeia não tem condições de prestar atendimento no tempo necessário caso o deputado, que tem problemas cardíacos, sofra um infarto.

 

Em nota após a decisão do juiz no último dia 17, o advogado de Maluf, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, se disse “perplexo” e “atônito”e afirmou que a defesa vai recorrer da decisão. “A defesa, perplexa, registra que os laudos apresentados, a nosso ver, evidência a absoluta impossibilidade da manutenção, com segurança, do Dr Paulo Maluf no sistema carcerário. A prisão domiciliar neste caso é mais do que uma decisão humanitária, é uma questão de direito e justiça”, declarou o advogado.