O presidente da ALBA, deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) comentou a discussão entre os senadores Ângelo Coronel e Otto Alencar durante sessão na Casa Legislativa, na semana passada, que debateu a crise vivida pelas Lojas Americanas. Em determinado momento da sessão, o senador Angelo Coronel arguiu as razões pelas quais a audiência pública estaria ocorrendo.

“É importante que o Senado tenha muito cuidado a esse respeito, porque essa audiência só está sendo realizada, na minha ótica, porque [As Americanas] é uma empresa que tem ações na bolsa. Porque nem o Senado Federal e nem a Câmara dos Deputados tem a prerrogativa de trazer, aqui, empresa privada para se discutir o seu modus operandi de contratar ou distratar. Isso é uma questão particular do empresariado brasileiro e mundial”, disse Coronel.

“Coronel, dentro de poucos momentos nós vamos ouvir o doutor João Pedro [Nascimento] que é da CVM, órgão público e por isso vale tranquilamente (…) quero apenas consertar isso aí. A audiência pública vale”, rebateu Otto.

“Se todo mundo pensasse igual, o mundo não prestava. Cada um vê o mundo de uma forma, vê a economia de outra. Os dois são da Bahia, são colegas, são compadres, não tem problema nenhum. Claro que Otto tem uma forma de discutir o que tava sendo visto lá na comissão, mas o que eu entendi é que o Coronel defende é que não se penalize o empresário que for o responsável, mas na medida como houve na Lava Jato. Não tô dizendo com isso que não era pra ter a Lava Jato. Mas como funciona outros países? Lá você bota na cadeia mesmo os diretores, os proprietários, vamos dizer assim, os maiores acionistas que fizeram errado, mas empresa tem que continuar gerando emprego, gerando riqueza”, afirmou. BNews