EC Vitória

Por conta da pandemia do novo coronavírus, muitos dirigentes esportivos têm aceitado reduzir seus vencimentos ou mesmo abrir mão deles. Paulo Carneiro, presidente do Vitória, descartou a possibilidade de não receber salários enquanto perdurar a crise. O gesto é o contrário do que fez Geninho, treinador da equipe rubro-negra. “Claro que não. Alguém abre mão de vultuoso salário, Jorge? Eu não abro. Como sou eu que contrato Geninho, eu preferi afastar Geninho e ele só volta quando o futebol voltar. Se eu sou o contratante, eu tenho que ganhar um salário vultuoso não é não?”, afirmou em entrevista ao Canal do Nicola, no Youtube. “[Geninho] Abriu mão de 90% da imagem. E o salário em carteira é muito pequeno. Ele fez o que eu esperava. O Vitória não vai conseguir pagar um salário a um treinador sem jogo. Como se faz isso?”, acrescentou. O salário do presidente do Vitória equivale a 65% do teto do funcionalismo público, o que equivale a cerca de R$ 25 mil. O futebol está suspenso em virtude da pandemia. Ainda não existe previsão de retomada das competições no Brasil. (BN)