EC Bahia

A “Era Guto Ferreira” no Bahia tem sido de mudanças. Em busca do melhor conjunto para o tricolor, o treinador consolidou uma nova forma de jogar a partir de peças do elenco que estavam sendo pouco utilizadas. Um dos beneficiados foi o volante Patrick.

Um dos destaques do Esquadrão entre o fim da temporada 2020 e o início das competições de 2021, o camisa 45 estava em baixa após perder a posição de titular, mas recuperou a condição e vem fazendo boas apresentações pelo Esquadrão. Durante entrevista na Cidade Tricolor, na tarde de sexta-feira (22), Patrick revelou que teve uma conversa com o treinador e analisou como positiva a chegada de ‘Gordiola’ ao clube.

“Ele [Guto Ferreira] me conhecia dos jogos que eu atuei contra o Ceará. A gente teve uma conversa breve e ele pediu para eu jogar mais solto do que quando eu joguei contra”, iniciou o volante. “A gente conseguiu manter a nossa identidade, Guto deu essa liberdade para a gente, ele sabe a nossa capacidade, enfrentou a gente quando era do Ceará, e deu essa liberdade para a gente”, continuou.

Apesar de celebrar a nova fase, Patrick reconhece que precisa manter a regularidade para conseguir se firmar de vez entre os titulares. Ele diz que excesso de jogos  no futebol brasileiro dificulta a adaptação, mas tem procurado corrigir as deficiências.

“Eu tenho que buscar a minha regularidade, como todos os jogadores buscam. Eu sei que é o meu primeiro ano como profissional, na base nós não temos tanta regularidade nos jogos, eu já fiz aqui quase 50 partidas em uma temporada. Tenho que buscar a regularidade como todo jogador de alto nível”, explicou.

Assim como outros jogadores do elenco, Patrick surgiu no Bahia em um momento em que a torcida estava ausente dos estádios por conta da pandemia da covid-19.  Com o retorno do público, ele viveu, pela primeira vez, a experiência de ver de perto o apoio da massa tricolor. O feito vai ser repetido neste domingo (24), quando o Esquadrão recebe a Chapecoense, às 20h30, na Fonte Nova.

“Foi o meu primeiro jogo como profissional com a torcida, eu senti uma energia surreal. A gente sabe que poderia ter mais torcedores, mas parecia que tinha 50 mil e a energia foi surreal. A gente não conseguiu o resultado, mas nos próximos jogos vai ser fundamental esse apoio”, finalizou o volante. (Correio da Bahia)