Mais de 100 câmeras de reconhecimento facial operam durante o carnaval de Salvador, segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). As tecnologias foram instaladas nos portais de entrada dos circuitos da festa e em pontos estratégicos para identificar foragidos da Justiça. Neste ano, pela primeira vez, a folia também terá contagem de público.
As câmeras de reconhecimento facial foram introduzidas na capital baiana no carnaval de 2019. A primeira pessoa foragida a ser encontrada foi um homem que vestia roupas de mulher do bloco As Muquiranas, um dos mais tradicionais da capital baiana.
O suspeito foi identificado como Marcos Vinicius de Jesus Neri, na época com 19 anos. Ele era procurado por ter matado um motociclista a tiros após ele passar em alta velocidade. O crime ocorreu no ano de 2017, em Lauro de Freitas, na região metropolitana.
Após o reconhecimento facial no carnaval, Marcus foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia. Até 2024, o réu ainda não foi julgado. Além de Marcus, mais de mil pessoas foram presas após o reconhecimento facial em toda a Bahia:
- roubo – 35,5%
- homicídios – 19,5%
- tráfico de drogas – 19,2%
- estupro – 5,4%
Ainda segundo a secretaria, a tecnologia também encontrou pessoas procuradas por:
- feminicídio;
- estelionato;
- extorsão mediante sequestro;
- porte ilegal de arma de fogo;
- organização criminosa;
- assédio sexual;
- associação para o tráfico;
- furto;
- Lei Maria da Penha;
- lesão corporal;
- dívida de pensão alimentícia. G1